Frank, Pago NXT e Vipps: 3 startups corporativas que inovam no mercado financeiro

Redação Play • 12 de maio de 2022

Os bancos tradicionais já entenderam que precisam se reinventar para não perder espaço para as fintechs. Diante de um cenário com fácil acesso à internet e a aplicativos mobile pela população, alternativas de pagamento e soluções financeiras tendem a conquistar a atenção do público. Não à toa, o PIX brasileiro já é usado por 71% das pessoas e aprovado pela maior parte delas.


Se marcas como Nubank, C6 Bank e Banco Inter têm repercutido com rápido crescimento e adesão dos clientes no Brasil, pelo mundo não é diferente. Por isso, corporações financeiras já se movimentam para inovar, criando novos negócios como Frank, Pago NXT e Vipps.


Frutos da aplicação do Corporate Venture Building, essas três startups corporativas nasceram de necessidades de grandes companhias financeiras.


A busca por inovação visando entregar serviços e produtos que conquistem o mercado fez com que instituições como DNB ASA, da Noruega, Oversea-Chinese Banking Corporation (OCBC), de Singapura, e o Santander, da Espanha, investissem no desenvolvimento de novos negócios – que já prosperam e ganham destaque.


Neste artigo, falamos sobre esses cases e suas evoluções para inovar no mercado financeiro. Acompanhe a leitura.


Consultoria indiana ajuda o maior grupo financeiro da Noruega a criar Vipps

inovação com máquina de cartão de crédito

O DNB ASA é o maior grupo de serviços financeiros da Noruega, com mais de US$250 bilhões em recursos administrados. Em 2014, destinou uma equipe de TI interna para trabalhar em um novo aplicativo de pagamento comercial P2P (peer-to-peer) e autenticação biométrica.


O objetivo da empreitada era criar um app que permitisse ao usuário pagar contas, produtos e serviços pelo celular. Outro benefício anunciado na época era a transferência para contas de amigos sem a necessidade de utilizar o bankline ou saber os dados bancários do destinatário – algo que pode parecer corriqueiro para quem está acostumado ao PIX, mas representava um grande diferencial oito anos atrás. Para comerciantes, a solução entregaria ainda um método mais seguro e rápido de recebimento de valores.


A princípio a iniciativa não deu certo e a companhia precisou buscar por um parceiro especializado, a Tata Consultancy Services, para evoluir com o novo negócio.


O desenvolvimento do app Vipps, que viria a ser o maior método de pagamento online da Noruega, começou com um time de 10 profissionais do DNB acompanhando o processo de perto. Recursos da TCS foram alocados para a nova empresa e os times trabalharam em colaboração para tirar a ideia do papel


Inicialmente, o plano era colocar o aplicativo no mercado cinco meses após o início do desenvolvimento, planejamento bem diferente ao que o DNB estava acostumado. 


O que estava marcado para ser lançado em fevereiro de 2015, chegou ao mercado em maio do mesmo ano. Apenas seis meses depois do lançamento, a solução já contava com 1 milhão de usuários, o que levou a desafios técnicos e à necessidade de implementar melhorias.


Segundo a Dun $ Bradstreet, a receita de 2017 da Vipps superou os US$166 milhões.


Em 2019, a empresa firmou parceria com outras soluções europeias para permitir pagamentos internacionais e, em 2020, o Vipps registrou mais de 100 mil usuários diários. Embora tenha sido criado pelo DNB, hoje o app está disponível para clientes de todos os bancos da Noruega. 


O sucesso da solução desenvolvida em parceria com a TCS, que trabalha com empreendimentos de risco, é atribuído ao pioneirismo, situação semelhante à do PIX e do PicPay no Brasil, ferramentas práticas e de baixo custo para pagamentos.


Multinacional com base em Singapura cria Frank e ganha o público jovem com programa de inovação

jovens em ambiente de inovação

O Oversea-Chinese Banking Corporation é uma multinacional bancária que conta com US$ 374,79 bilhões em administração. Com a chegada de uma nova geração millennial à idade de controle financeiro, a companhia buscou se conectar com o público jovem através de sua startup corporativa: Frank.


A abordagem “seu dinheiro, suas regras” foi a linha de entrada da nova venture ainda em 2011, conquistando rápida adesão de pessoas entre 16 e 30 anos. O foco na liberdade e flexibilidade em movimentar o dinheiro foi o principal destaque frente a um sistema bancário burocrático em Singapura.


Mais do que apenas um banco jovem, a startup criou programas de incentivo ao empreendedorismo, fomentando estudantes a desenvolver e implementar ideias inovadoras de negócios. 


O programa tinha duração de três meses e, somente no ano de 2017, os alunos que participaram do programa geraram aumento de 7% no número de clientes entre 16 e 22 anos, principal interesse do braço da OCBC.


Uma medida implementada que agradou o público-alvo foi a possibilidade de personalização dos cartões. A partir da percepção de que o público jovem preza pela expressão da personalidade, o banco disponibilizou mais de 100 opções de design em cartões de débito.


A multinacional financeira já controla 26% do mercado jovem em Singapura e, ano a ano, novas estratégias são colocadas em prática para aumentar essa porcentagem.


Santander cria solução capaz de fazer pagamentos para mais de 30 países

Dono de uma das marcas mais valiosas do mundo e posicionado como o quarto maior banco da zona do Euro, o Santander também conta com seu próprio exemplo de Corporate Venture Building. 


Pago NXT foi criado para ser uma fintech de pagamentos corporativos do banco espanhol, mas evoluiu muito além disso. Com mais de 162 milhões de euros movimentados só no primeiro trimestre de 2021, se tornou uma das principais soluções de transação internacional a partir de cartões de crédito e débito. São mais de 30 países europeus contemplados pelo sistema.


No Brasil, o impacto da Pago NXT também pode ser visto facilmente. A startup corporativa do Santander é a responsável pelo desenvolvimento da Get-Net, máquina de pagamento frequentemente vista em estabelecimentos comerciais por aqui.

Ao longo deste conteúdo, apresentamos apenas alguns exemplos de como o Corporate Venture Building está ajudando bancos a moldarem um novo momento do mercado, criar novos produtos e atender a novos públicos. Mas não é apenas neste segmento que o CVB tem impactado.


Venture Builders também transformaram a mobilidade na Europa e estão mudando o curso do jogo até mesmo no setor alimentício.



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14 de janeiro de 2025
Imagine uma empresa do setor de tecnologia que está considerando lançar um novo produto baseado em inteligência artificial. Embora a ideia tenha grande potencial de transformar o mercado e gerar novas fontes de receita para o negócio, a diretoria fica receosa em aprová-la, principalmente devido à incerteza sobre sua aderência e seu alto custo inicial. Em um exemplo como esse, compreender o que é um business case pode fazer a diferença para construir um argumento convincente e reduzir as dúvidas. Para que o board de uma organização se sinta seguro em aprovar qualquer projeto inovador, um business case bem estruturado é fundamental , não só para mostrar os benefícios estratégicos e financeiros da proposta, mas também a viabilidade do investimento no contexto atual do mercado. De acordo com a última Pesquisa Global da McKinsey sobre a construção de novos negócios , realizada com mais de mil líderes empresariais de 75 países, empresas que priorizam a criação de novos negócios tendem a crescer mais rapidamente, mesmo em períodos de alta volatilidade econômica. Apesar desse cenário promissor, muitas vezes, a incerteza e o risco associados às iniciativas de inovação podem gerar resistência – e é aí que o business case vira um elemento-chave. O que é business case e como utilizá-lo para convencer stakeholders? Um business case é um documento que apresenta de forma clara e estruturada os fundamentos para a implementação de um novo projeto dentro de uma organização. Sua principal função é demonstrar a viabilidade da proposta, considerando fatores como benefícios, retorno sobre investimento (ROI), riscos e custos envolvidos. 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O primeiro é mais focado, centrando-se na justificativa financeira e estratégica para um projeto específico, geralmente em fase inicial ou de concepção. Já o segundo, é um documento mais abrangente, que detalha a estratégia de um novo negócio ou produto, incluindo o mercado-alvo, a concorrência e os modelos operacionais. O business case e a abordagem correta com o C-suite Apresentar uma iniciativa de inovação a executivos do mais alto escalão de uma empresa não costuma ser uma tarefa fácil. E, sem uma abordagem estratégica, a missão fica ainda mais difícil. Antes de qualquer coisa, é preciso entender que o C-suite (CEOs, CFOs e outros C-levels) de grandes corporações costuma ser mais conservador e focado em resultados financeiros e na mitigação de riscos. Ao lançar uma proposta para sua aprovação, portanto, a equipe responsável precisa demonstrar que a ideia tem alto potencial de gerar resultados tangíveis , sem comprometer recursos ou desviar a atenção das prioridades principais da companhia. Na Play Studio , acreditamos que o sucesso dessa aprovação depende de um processo cuidadoso e extenso de estudo e exploração. Não por acaso, antes de apresentar uma proposta final, investimos tempo significativo na análise de viabilidade das teses de inovação. Esse processo envolve a realização de pesquisas detalhadas, testes de mercado e a definição clara do impacto financeiro potencial. O objetivo é garantir que as ideias não apenas sejam viáveis, mas também tenham um retorno financeiro claro e mensurável, além de estarem alinhadas com a estratégia geral da organização. Esse enfoque de exploração prévia é fundamental para otimizar recursos e tempo durante a implementação do projeto. Afinal, com uma análise aprofundada, é possível evitar falhas de execução e garantir que os recursos sejam alocados de maneira eficaz, com o mínimo de desperdício. Dessa forma, ao apresentar um business case ao C-suite, a proposta já estará embasada por dados e estudos sólidos , demonstrando a viabilidade financeira e estratégica da inovação, o que aumenta significativamente as chances de sucesso na aprovação do projeto. Como montar um business case? A estrutura de um business case deve ser clara e objetiva , apresentando informações-chave que orientem a escolha de continuar ou não com o projeto. Para entender como montar um business case, a seguir exploramos os principais componentes de sua construção. Confira: 1. Resumo executivo Oferece uma visão geral do projeto em poucas linhas, destacando os pontos essenciais que merecem a atenção dos decisores. Seu objetivo é apresentar uma síntese clara e objetiva do que o projeto se propõe a realizar, sem sobrecarregar com detalhes excessivos. Elementos principais: Problema: apresentação do desafio ou da necessidade que o projeto visa resolver. É importante mostrar como esse problema impacta a organização ou o setor, criando uma base sólida para justificar a necessidade de mudança. Solução proposta: explicação da abordagem ou inovação que será implementada para resolver o problema identificado. Deve-se deixar claro como a solução é eficaz e alinhada com os objetivos da empresa. Benefícios esperados: destaque dos resultados que a solução trará, como aumento de eficiência, redução de custos ou melhoria no atendimento ao cliente. Custos: estimativa dos recursos financeiros necessários para a execução do projeto, incluindo custos de implementação e manutenção. Uma visão clara sobre os custos ajuda a avaliar a viabilidade financeira do projeto. Tempo de execução: definição do cronograma geral do projeto, incluindo prazos para cada fase. Isso permite que os stakeholders tenham uma ideia precisa de quando os resultados começarão a ser observados. 2. Definição do problema/estado atual Definir claramente o problema ou oportunidade de mercado é essencial para um business case bem-sucedido. Só que não basta identificar a questão, é necessário mostrar como a ideia de produto ou serviço vai resolvê-la. Para isso, devemos: Identificar e articular o problema: faça uma análise detalhada do contexto atual, utilizando dados qualitativos, métricas internas e pesquisas de mercado. Isso ajuda a compreender as lacunas ou desafios que precisam ser abordados. Traçar os objetivos e resultados esperados: as metas do projeto devem ser claras e mensuráveis, como, por exemplo, “reduzir custos em 15% em seis meses”. Também é importante explicar como a solução proposta ajudará a alcançar os objetivos. Usar dados para embasar: pesquisas de mercado, métricas internas e dados qualitativos, como feedbacks de clientes, ajudam a validar e fortalecer a justificativa para o projeto. Isso torna o business case mais convincente e fundamentado. 3. Análise de soluções e alternativas Ao fazer um business case, é fundamental avaliar diferentes maneiras de resolver o problema identificado. Deve-se levar em consideração: Custos e recursos necessários : qual é o custo envolvido em cada solução? Tempo de execução : quanto tempo levará para gerar resultados? Benefícios esperados : quais ganhos a curto e longo prazo? Riscos e desafios : quais são os riscos associados à implementação ou à inação? A opção de não tomar nenhuma ação também deve ser considerada, com seus prós (economia de recursos a curto prazo) e contras (manutenção dos problemas e perda de competitividade). A solução escolhida deve ser a mais viável, com a melhor relação custo-benefício, maior viabilidade de implementação dentro do prazo e a capacidade de mitigar riscos. Ao demonstrar que a proposta é a mais eficaz e estratégica, o business case fortalece a tomada de decisão. 4. Plano de implementação Nesta etapa, detalhamos um exemplo de business case prático, com os passos necessários para executar o projeto com sucesso. Eles incluem fatores importantes, como: Cronograma : estabeleça um cronograma detalhado com etapas críticas (milestones) e prazos realistas para cada fase do projeto. Recursos necessários : identifique os recursos financeiros, humanos e materiais necessários para a execução bem-sucedida do projeto. Impactos na operação existente : avalie os possíveis impactos no funcionamento atual da empresa e desenvolva estratégias para minimizar interrupções. Designação de responsabilidades : atribua responsabilidades claras para cada membro da equipe e defina líderes para áreas específicas, garantindo boa coordenação. Ferramentas de gerenciamento de projetos : use o Work Breakdown Structure (WBS), por exemplo, para dividir o projeto em tarefas menores, facilitando a gestão e a execução eficiente. 5. Análise financeira É impossível montar um business case sem avaliar a análise financeira e mostrar projeções de ROI e fluxo de caixa. Para realizá-la, deve-se considerar: Custos : detalhar todos os custos envolvidos no projeto, como custos iniciais de implementação, custos operacionais contínuos e custos de manutenção. Benefícios: identificar todas as vantagens esperadas, como aumento de receita, redução de custos ou melhoria na eficiência, de forma clara e quantificável. Projeções de receita: com base nos benefícios identificados, deve-se apresentar projeções de receita a serem geradas pelo projeto, considerando o crescimento esperado ou a melhoria nas operações. Fluxo de caixa: mostrar as entradas e saídas financeiras ao longo do tempo, ajudando a visualizar o impacto financeiro do projeto. Retorno sobre o Investimento (ROI): deve ser calculado para avaliar o retorno que o projeto proporcionará em relação ao custo de implementação. Isso é feito dividindo os benefícios financeiros esperados (como aumento de receita ou redução de custos) pelos custos totais do projeto. Quanto maior o ROI, mais atraente a iniciativa se torna. 6. Viabilidade estratégica Ajuda a garantir que o projeto esteja alinhado com os objetivos de longo prazo da empresa . Também demonstra como a iniciativa contribuirá para o crescimento sustentáve l e sucesso contínuo da organização. E mais: mostra como a ideia de um novo produto ou serviço pode apoiar a empresa a cumprir suas metas e a se posicionar melhor no mercado, garantindo que os benefícios perdurem no futuro. 7. Gestão de riscos É fundamental para minimizar impactos negativos no projeto. Para isso, é necessário fazer: Matriz de risco : classifique os riscos por probabilidade e impacto , ajudando a priorizar aqueles que requerem mais atenção. Identificação e impacto : identifique riscos em áreas como finanças, operações e tecnologia, e analise como eles podem afetar o cronograma, custos e resultados. Estratégias de mitigação : desenvolva ações para reduzir a probabilidade ou impacto dos riscos, como planos de contingência , ações preventivas e monitoramento contínuo . Com a matriz de risco e estratégias adequadas, o projeto pode ser gerido proativamente, minimizando surpresas e garantindo sua execução bem-sucedida. 8. Métricas São essenciais para avaliar o sucesso de qualquer projeto, fornecendo dados objetivos sobre seu desempenho. Elas ajudam a monitorar o progresso em relação aos objetivos estabelecidos e garantir que os resultados sejam alcançados. O sucesso da iniciativa pode ser medido por indicadores chave de desempenho (KPIs) que refletem os objetivos do projeto. Por exemplo, se a meta for aumentar a eficiência operacional, métricas como redução de custos ou tempo de processamento podem ser usadas. Exemplos práticos: ROI (Retorno sobre Investimento): medir o retorno financeiro do projeto em relação ao custo de implementação. Aumento de receita: se o objetivo é expandir o mercado ou aumentar as vendas, a taxa de crescimento da receita é uma métrica importante. Satisfação do cliente: usar pesquisas de satisfação ou Net Promoter Score (NPS) para medir o impacto da iniciativa na experiência do cliente. Eficiência operacional: medir a redução de custos ou melhoria de processos após a implementação de novas soluções. Dicas para um pitch de sucesso Quando falamos em como montar um business case, o pitch deck é uma ferramenta essencial para apresentar uma proposta de forma clara e envolvente, especialmente no contexto de startups. Ele deve ser conciso, direto ao ponto e destacar os aspectos mais relevantes da proposta para atrair o interesse de investidores ou parceiros. Para construir um pitch deck eficaz, o primeiro passo é escolher o tipo de pitch a ser adotado, pois ele define o enfoque e a forma de apresentação do projeto. Existem quatro tipos principais de pitch utilizados no mundo das startups: Pitch conceitual: foca em aspectos qualitativos, abordando processos, ciclos, hierarquias e a estrutura organizacional da proposta. É ideal para explicar a filosofia ou a estratégia por trás da ideia, enfatizando como ela se encaixa no panorama maior da empresa ou do mercado. Pitch data driven: baseado em dados, utiliza números e estatísticas para reforçar a viabilidade da proposta. Traz informações sobre a receita prevista, indicadores de performance, projeções financeiras e análises de mercado, tornando-o ideal para quando a proposta necessita de uma abordagem mais analítica e focada em resultados tangíveis. Pitch declarativo: centrado em afirmações claras e posicionamentos firmes sobre o que está sendo discutido, esse pitch é direto e assertivo. Pode ser ideal para transmitir confiança e deixar claro o que se pretende alcançar com a proposta, destacando os principais objetivos e benefícios de forma objetiva. Pitch exploratório: propõe novas ideias, questiona o status quo e provoca os ouvintes a refletirem e chegarem a uma solução. É ideal para despertar curiosidade e engajamento, incentivando uma abordagem mais colaborativa e aberta à inovação. A escolha do tipo de pitch dependerá do público-alvo e do objetivo da apresentação, seja para atrair investidores, parceiros ou gerar discussão sobre novas ideias. O mais importante é que o pitch seja claro, conciso e assertivo , alinhando a proposta aos interesses e expectativas dos ouvintes. Conte com a Play Studio para viabilizar projetos inovadores Conforme você percebeu ao longo deste conteúdo, criar um business case é um passo essencial para a viabilização de iniciativas de inovação. A Play Studio é especialista em navegar pelos desafios do ambiente corporativo e em viabilizar projetos dentro das organizações. Com ampla experiência em transformar ideias em projetos de inovação que gerem resultados concretos, ajudamos grandes corporações a superar obstáculos internos e a implementar iniciativas de alto impacto. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar seu negócio a alcançar novos patamares.
18 de dezembro de 2024
A busca por crescimento é uma das decisões mais estratégicas para qualquer organização, mas também um processo complexo e repleto de obstáculos. Não por acaso, mais de 70% das iniciativas de expansão das empresas falham em alcançar o retorno esperado, segundo estudo da McKinsey. Diante disso, surge uma pergunta crucial: sua empresa está preparada para expandir seu portfólio de negócios sem comprometer a essência de seu core business ? Embora a ampliação do portfólio de negócios seja uma das estratégias mais poderosas para impulsionar o crescimento das corporações, todo o processo exige cuidado. Isso porque a busca por novas avenidas de crescimento pode impactar tanto a operação quanto a identidade de uma organização, caso não seja bem executada. Então, qual caminho seguir? A chave para um crescimento sustentável e uma expansão empresarial bem-sucedida está na inovação estratégica . Quando aplicada de maneira planejada e alinhada aos objetivos da corporação, a inovação se torna o principal motor para qualquer plano de expansão empresarial. Seja através do desenvolvimento de novos produtos, da criação de soluções complementares ou da transformação das ofertas existentes, inovar pode abrir portas para novos mercados e consolidar a posição da empresa no seu segmento. A seguir, vamos explorar os principais fatores que precisam ser considerados a partir de uma potencial iniciativa de inovação. Confira! Leia também: 4 tipos de inovação: exemplos diferenças e como implementar O que é uma estratégia de inovação? Alinhamento estratégico com o core business Antes de qualquer movimento, é fundamental compreender claramente o que torna seu core business único e valioso. Esse entendimento vai além do que você oferece ao mercado, abrangendo sua proposta de valor, seu público-alvo e as capacidades essenciais que sustentam o sucesso do negócio. Sem esse conhecimento profundo, qualquer tentativa de expansão empresarial pode resultar em esforços fragmentados e ineficazes, muitas vezes levando a investimentos que não geram o retorno esperado. Ao explorar novas avenidas de crescimento , é fundamental questionar: de que forma essa nova possibilidade se alinha com o que minha empresa já faz bem? A inovação dentro do core business pode ser uma maneira eficaz de evolução, trazendo novas soluções que complementem e ampliem sua proposta de valor original, sem perder o foco no que você já faz de melhor. Identificar sinergias entre novos negócios e a atividade principal da organização evita o erro de diversificar por diversificar, garantindo que a expansão seja tanto estratégica quanto sustentável. Esse alinhamento estratégico fortalece a identidade da empresa, cria novas oportunidades de crescimento e permite que os novos negócios sejam sustentáveis e bem integrados aos pilares fundamentais da corporação. Estudo de viabilidade na expansão do portfólio de negócios Toda expansão envolve risco, especialmente se novas linhas de produto ou serviços forem introduzidas sem a devida análise. Por essa razão, é essencial realizar um estudo de viabilidade aprofundado. É ele quem vai oferecer uma base sólida para entender os aspectos financeiros e estratégicos envolvidos, além de ajudar a mapear e mitigar riscos associados, como a entrada em mercados desconhecidos, mudanças nas preferências dos consumidores ou a necessidade de novos investimentos em tecnologia. Viabilidade financeira e ROI no longo prazo Um dos principais componentes de um estudo de viabilidade é a análise financeira detalhada , que ajuda a calcular projeções financeiras realistas para as novas frentes de negócios. Ao projetar os custos iniciais e os fluxos de receita esperados, a empresa consegue avaliar a viabilidade econômica da expansão do portfólio de negócios e alinhar as expectativas de retorno com o planejamento estratégico. Essa projeção financeira deve considerar não apenas o custo imediato de implementação, mas também os custos recorrentes ao longo do tempo, incluindo manutenção, marketing e operações. Também é fundamental que as empresas não se limitem a calcular apenas o ROI (Retorno sobre o Investimento) imediato. Embora ele seja um indicador importante, a ampliação de portfólio também traz impactos estratégicos de longo prazo que devem ser considerados. Isso pode incluir o fortalecimento da marca, o aumento da base de clientes, a melhoria da competitividade no mercado e a criação de novas fontes de receita. Essas métricas estratégicas, muitas vezes, não são facilmente quantificáveis, mas são igualmente essenciais para garantir que a expansão contribua positivamente para os objetivos gerais da organização. Governança e gestão de riscos na expansão empresarial À medida que as empresas buscam expandir seus portfólios de negócios, a governança e gestão de riscos se tornam elementos essenciais para garantir que o crescimento seja sustentável e bem-sucedido. Uma das primeiras medidas para a boa governança de novos negócios é a adaptação da estrutura de governança para atender às necessidades específicas da expansão. Isso pode envolver, por exemplo, a criação de um comitê dedicado a novos negócios , que será responsável por: tomar decisões estratégicas relacionadas à expansão; garantir que os projetos estejam alinhados com o core business; acompanhar o progresso das iniciativas. Esse comitê deve contar com membros de diferentes áreas da empresa, como finanças, marketing, operações e jurídico, para garantir uma visão holística e integrada. Também é importante estabelecer uma matriz de decisão bem definida , que ajude a priorizar projetos de expansão com base em critérios claros e objetivos. Ela deve incluir aspectos como o retorno esperado, o alinhamento com a estratégia da organização, a viabilidade financeira e o impacto no core business. Além, claro, de definir e fazer o acompanhamento de KPIs (indicadores-chave de performance) para monitorar o sucesso das iniciativas de ampliação e ajustar as estratégias conforme necessário. Por fim, a gestão de riscos é outro aspecto fundamental que deve ser considerado de forma proativa antes da implementação de qualquer novo negócio. Identificar e avaliar riscos potenciais pode prevenir surpresas desagradáveis e minimizar impactos negativos. Isso envolve a análise de cenários de risco , onde a empresa avalia diferentes possíveis cenários e as probabilidades de seu impacto no negócio, seja em termos financeiros, operacionais ou reputacionais. Uma ferramenta essencial para garantir que a organização possa lidar com imprevistos é a criação de um fundo de contingência , que estará disponível para cobrir custos inesperados ou desafios imprevistos que possam surgir durante a implementação do novo negócio. Além disso, realizar simulações de impacto no core business é uma prática importante. Isso porque essas demonstrações ajudam a entender o que aconteceria caso o novo negócio não fosse bem-sucedido ou gerasse prejuízos, permitindo à empresa planejar estratégias de mitigação e de recuperação, minimizando o impacto nas operações principais. Capacidades internas e alocação de recursos Para garantir o sucesso na expansão do portfólio de negócios, é essencial que a empresa avalie suas capacidades internas e faça uma alocação eficiente de recursos. Essa análise permite identificar se a organização possui as competências e os talentos necessários, além de planejar adequadamente os recursos financeiros e tecnológicos para sustentar a nova iniciativa. Antes de investir em novas frentes de negócios, a corporação precisa avaliar se conta com uma equipe qualificada, capaz de lidar com os desafios de ir além das atividades corporativas principais. Isso inclui tanto as habilidades técnicas quanto as de gestão e liderança para garantir a execução bem-sucedida das iniciativas. Se houver lacunas, deve-se considerar a necessidade de treinamentos, contratações ou parcerias externas para fortalecer a equipe. A expansão exige recursos, por isso é essencial definir de onde eles virão. As empresas podem alocar parte de seu orçamento atual, buscar investimentos externos ou até mesmo ajustar sua estratégia de alocação de recursos internos, redirecionando-os de outras áreas. Isso deve ser feito de forma cuidadosa para que a ampliação não comprometa as operações corporativas principais. Além disso, é necessário garantir que os recursos sejam distribuídos de maneira eficiente entre as diferentes frentes do projeto, considerando sua prioridade e impacto estratégico. Por fim, as organizações precisam avaliar também se sua infraestrutura atual é capaz de suportar o crescimento e as novas demandas do negócio. Isso inclui instalações físicas, sistemas de TI e processos operacionais. Além disso, é importante garantir que a tecnologia necessária esteja disponível e seja escalável. Ferramentas de automação, sistemas de gestão e plataformas digitais podem ser fundamentais para otimizar operações e melhorar a experiência do cliente nas novas frentes de negócios. Leia também: O que faz um gestor de inovação? Como destravar o processo de inovação em grandes empresas? Fatores de mercado: análise legal, regulatória e de execução Ao planejar a ampliação do portfólio empresarial , é preciso analisar não apenas as capacidades internas, mas também os fatores de mercado que podem impactar o sucesso da iniciativa. Estamos falando de um exame cuidadoso das questões legais, regulatórias e de execução, além de uma análise aprofundada do mercado e do público para validar as hipóteses e entender as oportunidades reais de crescimento. A análise legal e regulatória garante que a expansão comercial seja viável dentro dos parâmetros legais exigidos, e inclui a verificação de leis locais e internacionais, licenças necessárias, regulamentações de segurança e privacidade, entre outras, que possam impactar a operação no novo mercado ou segmento. Ignorar esses aspectos pode resultar em complicações jurídicas que atrasam ou até mesmo inviabilizam a expansão. Portanto, um estudo detalhado das exigências legais e regulatórias é um passo imprescindível para garantir a conformidade e evitar riscos futuros. Além disso, a organização deve realizar análises de mercado e de público para entender se a hipótese inicial sobre a ampliação do campo de atuação do negócio é válida. Isso significa estudar a demanda por novos produtos ou serviços, identificar tendências de consumo e avaliar o comportamento do público-alvo. Essas análises ajudam a prever a aderência do processo de ampliação às necessidades do mercado, ou seja, se a proposta tem um apelo real para os consumidores. Elas também permitem avaliar o potencial de crescimento, identificando se o mercado tem capacidade para absorver a oferta e se há espaço para a empresa se destacar da concorrência. Uma abordagem eficaz para essas análises envolve o uso de ferramentas e metodologias que ajudem a mapear tendências de mercado e medir as oportunidades reais. A Play Studio, por exemplo, utiliza uma série de ferramentas e metodologias para mapear tendências e medir oportunidades reais, como pesquisas qualitativas e quantitativas, por exemplo. Com essas ferramentas, as empresas podem antecipar tendências e tomar decisões embasadas sobre onde investir os recursos, ajustando a estratégia de expansão conforme os dados obtidos e aumentando, claro, as chances de sucesso. O cuidado necessário na expansão do portfólio de negócios É comum que, ao surgir uma nova ideia, as organizações se empolguem e se sintam motivadas a seguir em frente, sem passar pelo devido processo de validação. Só que essa empolgação pode acabar custando caro. Muitas vezes, o entusiasmo por um projeto novo pode levar a uma visão distorcida dos recursos necessários, dos riscos envolvidos e do impacto real no core business. Para evitar frustrações e surpresas no caminho, é essencial que todo o processo de inovação seja estruturado. Como vimos ao longo deste texto, a expansão do portfólio de negócios envolve uma série de fatores que devem ser analisados de forma cuidadosa e estratégica para evitar que a empresa se envolva em iniciativas que não tragam os resultados esperados. Na Play Studio, ajudamos grandes corporações a explorar novas oportunidades de crescimento com análises estratégicas personalizadas , garantindo que a inovação seja conduzida de forma inteligente e fundamentada. Se você deseja identificar o próximo grande passo para o seu portfólio e expandir de forma estratégica, estamos prontos para ajudar. Vamos juntos planejar a próxima etapa da expansão empresarial e desenvolver um portfólio de negócios que impulsione seu crescimento? Clique aqui e fale conosco !
21 de novembro de 2024
Nem só de boas ideias vive um negócio. Embora a inspiração inicial seja crucial, ela por si só não assegura o sucesso. É fundamental avaliar a viabilidade da proposta . Será que ela realmente atende a uma necessidade do mercado? É financeiramente sustentável? Quais são as atividades-chave para implementá-la? Nesse momento, é preciso deixar a paixão pela ideia de lado e adotar uma abordagem analítica para verificar se há, de fato, uma oportunidade sólida de empreender ali. Ou seja: testar as hipóteses que sustentam o modelo de negócio, antes de investir tempo e recursos significativos. Mas quais pontos validar? A validação de negócios deve ser feita de forma pragmática e consciente, abrangendo alguns aspectos fundamentais, como: 1. Proposta de valor É o principal motivo pelo qual os consumidores escolhem seu produto ou serviço em vez de optar pelos concorrentes. Ela deve ser clara, concisa e, acima de tudo, relevante para o público-alvo. Para validar sua proposta de valor, é importante entender profundamente quais problemas ela resolve ou quais necessidades ela atende de forma eficaz. Durante a validação, é fundamental testar a percepção do público sobre essa proposta por meio de pesquisas, entrevistas ou testes de mercado para garantir que ela realmente ressoe com a demanda do mercado. 2. Público-alvo Um erro comum entre os empreendedores (e intraempreendedores) é tentar atingir um público muito amplo, o que pode diluir os esforços de marketing e impactar negativamente a efetividade das vendas. A validação do público-alvo deve ser focada na identificação do perfil de consumidores que mais se beneficiarão do produto ou serviço em questão. Isso envolve definir claramente quem são eles, onde estão, quais são seus comportamentos, interesses e necessidades. Realizar entrevistas ou pesquisas com um grupo representativo do público-alvo ajuda a confirmar se a proposta de valor é adequada e se os canais de comunicação e marketing estão alinhados com as características desse grupo. 3. Canais de distribuição Ter uma excelente proposta de valor e um público-alvo bem definido não é suficiente se você não souber como chegar até seus clientes de forma eficiente. A validação dos canais de distribuição envolve testar quais são as melhores formas de entregar seu produto ou serviço ao consumidor de maneira prática e escalável – e-commerce, redes sociais, pontos de venda, revendedores e por aí vai. É importante analisar quais canais oferecem o melhor custo-benefício e o maior alcance para o seu público-alvo. A validação deve envolver um entendimento profundo das preferências do cliente em relação à forma de compra, entrega e pós-venda. 4. Modelo de receita Um modelo de receita bem estruturado é indispensável para garantir a sustentabilidade financeira do negócio. A validação do modelo de receita envolve testar diferentes formas de monetização, como vendas diretas, assinaturas, licenciamento, freemium, entre outros. É importante analisar qual dessas opções é a mais adequada ao comportamento e à disposição de pagamento do seu público. Além disso, é necessário garantir que os fluxos de receita sejam suficientes para cobrir os custos operacionais e gerar lucros a longo prazo. O modelo de receita deve ser testado com cenários realistas e ajustado conforme os feedbacks recebidos dos clientes. 5. Estrutura de custos Ter uma estrutura de custos clara é, evidentemente, fundamental para garantir que o modelo de negócio seja financeiramente viável. A validação da estrutura de custos envolve mapear todas as despesas envolvidas na operação, desde custos fixos, como aluguel e salários, até custos variáveis, como matéria-prima ou marketing. É importante verificar se esses custos estão dentro de uma faixa que permita ao negócio operar de forma rentável, sem comprometer a qualidade do produto ou a experiência do cliente. Durante a validação, a análise de custos também ajuda a identificar possíveis ineficiências e áreas onde podem ser feitos ajustes para melhorar a margem de lucro. 6. Atividades essenciais para a implementação do negócio Atividades essenciais são aquelas ações fundamentais que precisam ser realizadas para que o negócio funcione corretamente. Isso pode incluir desenvolvimento de produto, marketing, atendimento ao cliente, logística e outros processos operacionais. A validação dessas atividades envolve entender se você possui os recursos necessários para executá-las de forma eficiente, seja através de mão de obra qualificada, tecnologia ou parceiros estratégicos. Além disso, é importante avaliar se essas atividades podem ser escaladas à medida que o negócio cresce, sem perder qualidade ou aumentar excessivamente os custos. Leia também: O importante papel da validação de produtos na criação de novos negócios O que são avenidas de crescimento e como grandes empresas podem explorá-las? O que é inovação corporativa e como implementá-la Como o Test and Learn contribui na validação de uma ideia de negócio Uma das formas mais eficazes de validar uma ideia de negócio é adotar a metodologia Test and Learn – processo iterativo que envolve a realização de pequenos testes, análise dos resultados e ajustes contínuos, permitindo que os empreendedores aprendam de forma rápida e adaptem suas estratégias com base em dados reais do mercado. Ao adotar essa abordagem, é possível testar hipóteses em tempo real, minimizando o risco de falhas e maximizando as chances de sucesso. Por exemplo: ao testar uma nova proposta de valor, você pode lançar uma campanha-piloto, coletar feedbacks e medir o impacto de diferentes mensagens ou ofertas. O mesmo vale para os canais de distribuição: em vez de investir pesadamente em um único canal, você pode testar múltiplos canais de forma simultânea e analisar quais deles trazem o melhor retorno. Com o Test and Learn , você consegue ajustar rapidamente sua proposta, seus processos e suas estratégias, garantindo que os recursos sejam alocados de forma eficiente e que as decisões sejam baseadas em dados reais. Esse ciclo de testes e aprendizado contínuo acelera o processo de validação e aumenta a flexibilidade do negócio, permitindo que ele se adapte rapidamente às mudanças do mercado. E o MVP? Quando sua ideia já estiver mais amadurecida, vale a pena investir no desenvolvimento de um MVP , ou Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável) . Ou seja: numa versão simplificada do seu produto ou serviço para colher feedbacks reais do mercado, antes de investir em uma versão mais robusta. O conceito de MVP está alinhado à metodologia Lean Startup , de Eric Ries. No seu livro “Startup Enxuta”, Ries defende que as empresas devem lançar versões básicas de seus produtos rapidamente, iterando com base nas respostas dos clientes, em vez de desenvolvê-los totalmente com base em suposições. Essa abordagem é vantajosa especialmente para empresas que buscam escalabilidade e redução de custos. O pitch deck também pode ajudar Durante a fase de validação de negócios, um pitch deck bem estruturado é um recurso valioso. Na prática, trata-se de uma apresentação concisa que resume todos os aspectos essenciais da sua ideia de negócio – desde as propostas de valor até o modelo de receita e a estrutura de custos. Esse material serve para comunicar o potencial da sua proposta a investidores, parceiros e possíveis clientes, por isso deve ser capaz de sintetizar sua visão de forma clara e persuasiva. Não tenha pressa, valide com consciência Embora seja tentador acelerar o lançamento de uma ideia de negócio, é muito mais seguro e eficaz passar por um processo rigoroso de validação para garantir que ele tenha potencial real de sucesso É como diz o ditado popular, “cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. Para apoiar você nessa jornada, contar com consultorias de inovação, como a Play Studio , pode ser um grande diferencial. Quer saber como podemos ajudar sua empresa a validar novas ideias e criar modelos de negócios inovadores? 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