Em um mundo globalizado, onde as ideias inovadoras atravessam continentes e impactam bilhões de pessoas, as empresas buscam por novos modelos de negócio inovadores para entregar produtos e serviços que cativam os consumidores.
Mesmo que não seja fácil, cerca de metade dos altos executivos acreditam que 50% da receita de suas companhias virá de novos negócios, produtos ou serviços até 2026. O dado foi divulgado pelo estudo
The State of New-Business Building, da McKinsey.
Em vez de apenas lançar um novo produto, por exemplo, é possível entregar uma nova experiência e monetizá-la de forma
adicional ou complementar. A Apple é um grande exemplo dessa ideia de negócios.
Em 2018, a vice-presidência afirmou que a sustentabilidade seria um dos pilares principais da empresa ao longo dos anos seguintes. Assim, os gadgets da marca teriam maior durabilidade. À época, perguntava-se: como a empresa manteria seu crescimento com isso?
No mesmo ano, o CEO, Tim Cook, tranquilizou a todos. Segundo ele, o futuro da Apple traria um modelo de negócio baseado na recorrência. Ou seja, uma ‘Apple as a service’. Recentemente, a marca sinalizou a
criação de um serviço de iPhones, no qual se paga pelo aluguel do aparelho, tornando o
iPhone semelhante a uma assinatura.
Se esse movimento atinge a
marca mais valiosa do mundo, é hora de as empresas brasileiras pensarem em novos modelos de negócios lucrativos para acompanhar a mudança também. Porém, antes de citarmos alguns modelos inovadores, é preciso entender o que isso significa.
Por definição,
um modelo de negócios é a forma através da qual uma organização cria, entrega e captura valor junto ao seu consumidor. Ou seja, trata-se da maneira como aquela empresa converte pessoas, produtos e gestão em receita e lucro.
O conceito de inovação, por sua vez, se refere a criar algo novo, seja inédito ou através da renovação ou recriação de algo já existente.
Quando unimos ambos os conceitos – modelo de negócios e inovação – é possível encontrar exatamente a concepção que define um modelo de negócio inovador: caminhos diferentes para explorar um padrão já existente.
A automatização de processos e a possibilidade de coleta e análise de dados em grande escala cria oportunidades que, sem a tecnologia, não eram possíveis.
Modelos de assinatura se consolidaram ainda nos anos 1950, mas hoje são vistos como inovadores ao possibilitar a contratação de serviços, por exemplo. Já os
marketplaces, mesmo com diversos aspectos diferentes, podem ser vistos como a “evolução” dos supermercados.
Os exemplos acima – e os detalhados a seguir – comprovam como as novas tecnologias funcionam como catalisadores para a
inovação em modelos de negócio. Acompanhe a leitura e descubra outros como estes.
Os modelos de negócio exponenciais são os que mais chamam a atenção de grandes marcas atualmente. Afinal, expandir globalmente superando as fronteiras nacionais e reduzir o impacto de intermediários são benefícios essenciais.
Confira
6 exemplos de novos modelos de negócio inovadores para prestar atenção:
Exponenciar sua atuação por meio de terceiros que comercializam produtos e serviços através da sua marca não é uma novidade, mas tem ganhado cada vez mais espaço, no Brasil e no mundo.
A princípio nos Estados Unidos, mas já com
presença em mais de 15 países – incluindo o Brasil –, a Amazon é o principal exemplo de sucesso no marketplace. Ao redor do mundo, são mais de
9,7 milhões de sellers inseridos na plataforma, comercializando desde brinquedos até smartphones e roupas.
Em território brasileiro, ainda podemos citar marcas como iFood, no mercado alimentício, e Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza como modelos bem-sucedidos de marketplace.
A tendência de cortar custos com intermediários e aumentar a margem de lucro sobre produtos é um
desejo antigo das indústrias. Com a ascensão do digital e novas formas de se chegar ao consumidor final, o
modelo Direct-to-Consumer (D2C) já se tornou uma realidade.
Nos Estados Unidos, e-commerces D2C deverão movimentar quase US$175 milhões por ano até 2023. Isso representa um
crescimento de 127% desde 2019, segundo dados de pesquisa do
Statista.
Por aqui, grandes marcas já se movimentam para aproveitar o impulso do digital e consolidar seus canais D2C. Dona de marcas como Brastemp e Consul, a Whirlpool
cresceu significativamente em seus canais de venda direta
durante o período pandêmico.
Segundo o diretor-sênior de D2C Brazil da Whirlpool, Diego Ferreira, porém, é preciso “se reinventar todos os dias''. “Entender que coisas novas estão acontecendo e que o consumidor está mudando”, afirmou durante o evento digital BConnected.
No segmento de bebidas, a Beam Suntory também já é um case de sucesso com seu novo negócio D2C: a Drinksquad. A venture, criada a partir da exploração do Corporate Venture Building, une a gigante dos destilados à Evino, um dos maiores e-commerces de vinhos do País, na busca por um modelo de vendas e experiências diretas ao consumidor.
Leia mais sobre o
case Drinksquad e entenda como a Play ajudou a tirar essa ideia do papel.
“Se você não está pagando pelo produto, então você é o produto”, disse o jornalista Andy Lewis. Ao analisarmos isso como modelo de negócios, podemos citar o streaming de música Spotify como exemplo.
Usuários podem baixar o aplicativo e ouvir suas músicas sem precisar pagar por isso. No entanto, para
desbloquear todos os recursos e evitar os anúncios é preciso contratar o plano premium.
A estratégia freemium se baseia em cativar o consumidor com uma proposta gratuita para, depois, convencê-lo de que ele precisa das funcionalidades do plano pago, unitário ou recorrente. Além disso, este modelo possibilita receita com anúncios direcionados.
O segmento de software as a service (SaaS) conta com gigantes como Adobe e Salesforce, mas é importante ressaltar que o modelo
não se restringe a produtos digitais.
No Brasil, a locadora Unidas investe na assinatura de veículos com a unidade de negócios Livre, com planos que envolvem a locação, seguro, documentos e todas as burocracias necessárias para se ter um carro ou moto.
O exemplo propõe ao cliente que ele não compre um veículo, mas sim utilize-o como um serviço. Para isso, envolve um agregado de serviços para facilitar tudo o que permeia a aquisição e a manutenção de um carro, entregando uma
experiência positiva sem precisar ser um proprietário.
Com o avanço da tecnologia e a constante busca por soluções simples para problemas complexos, o modelo As a Service permeia inúmeras áreas, não se limitando apenas a softwares ou infraestrutura como serviço. Confira alguns exemplos de
modelos de negócios inovadores nessa área:
Os grandes exemplos de modelo de negócios inovador com P2P são Airbnb e Uber, expoentes da economia compartilhada. Ambos têm a tecnologia como maior ativo,
conectando fornecedores e compradores através de suas plataformas.
O modelo de receita se baseia na cobrança de taxas nas transações entre as pessoas. As empresas monetizam a facilitação de negócios, seja para o aluguel de uma hospedagem ou o transporte de um local a outro.
Outro exemplo importante é a recente
aquisição da startup Apê11 pelo banco Santander no Brasil. A proptech que conecta vendedores de imóveis a compradores interessados em São Paulo passa a contar com os recursos da corporação financeira, abrindo inúmeras possibilidades de negócios para ambos os lados.
Após o delivery de refeições se consolidar com iFood e Rappi,
as compras de supermercado são a bola da vez para startups e corporações. A corrida pela preferência do consumidor se guia pelos benefícios de fornecer as compras sob demanda.
A explicação do on demand sobre essa nova tendência é justamente para apresentar o grande diferencial desse modelo. Mais do que apenas ganhar tempo, o cliente conta com uma solução personalizada para suas necessidades
diretamente de um app ou site.
Há ainda outros novos modelos de negócio que tendem a crescer ao longo dos próximos anos. O importante é entender quais deles podem se adequar à realidade da organização para gerar valor aos consumidores sem perder espaço para novas empresas.
Novas empresas surgem todos os dias, com diferentes propostas e soluções. Às corporações já estabelecidas em seus mercados cabe o desafio de buscar ampliar a geração de valor e conquistar novos horizontes, tarefa que vai ao encontro do conceito de Venture Building e à atuação de
venture builders, como a Play Studio.
Construir um novo negócio sob a responsabilidade de uma grande companhia é muito diferente de desenvolver uma startup do zero. Encontrar o modelo mais adequado, validá-lo com o público-alvo e criar um plano de negócio são etapas que exigem expertise.
Dessa forma, já ajudamos grandes marcas como Nestlé, Visa, Carrefour e diversas outras a desenvolverem seus próximos negócios de sucesso. De modelos de marketplace a soluções de atendimento,
nosso time de builders os torna novas fontes de receita.
Quer saber como podemos ajudar sua empresa a encontrar e viabilizar seu novo modelo de negócio? Leia agora nosso conteúdo sobre
como as Corporate Venture Builders atuam e solicite um contato para falar com um de nossos venture builders.
Assine agora a nossa newsletter para receber análises, notícias e tudo sobre inovação, startups, empreendedorismo e venture building
Inscrição realizada com sucesso.
Desculpe, houve um erro ao registrar seu e-mail. Tente novamente.
Play Studio | Todos os direitos reservados