A prática de testar um produto ou serviço antes de lançá-lo ao mercado é fundamental para validar a aceitação e aumentar as chances de sucesso. Por isso, antes mesmo de pensar em um MVP – Minimum Viable Product, em inglês –, startups e ventures corporativas precisam colocar suas ideias à prova com um protótipo de alta fidelidade. Mas o que é isso?
A prototipagem de alta fidelidade é um recurso para testar o produto ou serviço com design e interatividade semelhantes à entrega final. Trata-se de uma representação fiel que
aproxima o consumidor da experiência oficial e entrega respostas confiáveis à companhia sobre a validação buscada.
Mais ágil e econômico em relação ao MVP, o protótipo de alta fidelidade é o caminho mais curto para provar hipóteses de um negócio.
O interesse do público-alvo é testado, feedbacks de usuários são coletados e, assim, é possível ratificar indicadores de
viabilidade financeira. Ou seja, a empresa gasta menos e tem uma resposta rápida sobre se vale a pena investir ou não naquele produto ou
serviço inovador antes mesmo de lançá-lo ao mercado.
Neste artigo, vamos explicar a importância da prototipação de alta fidelidade para o sucesso de um novo negócio e apresentar as diferenças entre protótipos de alta, média e baixa fidelidade para ajudar a tirar ideias do papel de maneira mais eficiente.
Boa leitura.
Também conhecido como high-fi, o protótipo de alta fidelidade conecta a pessoa à interface para representar, fielmente, aspectos importantes da experiência do usuário. Interações e feedbacks são fundamentais para compreender se a resposta é positiva ou negativa.
A prototipagem através de ativos digitais promove ainda mais pontos de contato e análise. Ao unir os conceitos de
User Experience
(UX) e
User Interface
(UI), ainda é possível obter informações não declaradas dessas pessoas, como interações, respostas a tela, toques, botões e etc.
Apesar da representação fiel,
ainda não se trata do produto final. O protótipo ainda não tem código escrito nem funciona de fato, mas é interativo e navegável. Com as análises de UX e UI, também é viável implementar melhorias antes do lançamento.
O protótipo do Twitter mostrado abaixo é um exemplo claro de como um protótipo apresenta o produto e prova testes de usabilidade antes mesmo de evoluir fatores ligados a layout e outras funcionalidades.
Criado em 2006, ele foi inicialmente usado internamente na Odeo – antiga empresa de podcasting dos fundadores. Em julho do mesmo ano, foi lançado em escala pública e completa, na versão para computadores.
O protótipo do Twitter foi desenvolvido na fase final do projeto, quando a interface já estava definida, e utilizou os programas de design gráfico, ferramentas de codificação front-end e linguagens como HTML, CSS, etc.
O baixo investimento de tempo e dinheiro torna o protótipo uma excelente saída para evitar falhas maiores no futuro. Testar antes assegura que erros na percepção do consumidor sejam identificados e corrigidos antes do produto ou serviço chegar ao mercado.
Assim, entre as vantagens de se utilizar um protótipo de alta fidelidade, destacamos:
Diferentemente da prototipagem de alta fidelidade, os protótipos de baixa fidelidade têm como objetivo propor apenas um desenho básico da solução. Para isso, contam com um baixo nível de detalhamento através de wireframes, seja em papel ou digital.
É importante salientar que protótipos não são feitos apenas para apresentar o produto para o público, mas também para melhorar, alterar ou incrementar soluções.
Na prototipagem de baixa e média fidelidade, a funcionalidade é apresentada de forma visual, mas sem interação. O design exibido não é nem próximo do que se projeta para o final e as interações são apenas previstas para uma visualização gráfica que possibilite decisões a serem tomadas.
O uso de diferentes tipos de protótipos pode trazer benefícios, mas é necessário saber o momento certo de aplicá-los.
Alguns dos pontos que devem ser considerados antes de utilizar protótipos de alta fidelidade são:
A metodologia de desenvolvimento de negócios escaláveis da Play Studio contempla diferentes etapas necessárias para se estruturar uma jornada de sucesso. Uma delas é o Venture Creation, uma de nossas especialidades como Venture Builder.
Trata-se do momento de
exploração, concepção e validação de um novo negócio, com o objetivo de descobrir e validar uma proposta de valor. Seja junto a uma
startup ou
corporação, atuamos para definir o caminho a ser trilhado, e é nesta etapa que a prototipação de alta fidelidade se encaixa.
Durante a etapa de validação, são realizados
protótipos de alta fidelidade
para responder se é possível ou não provar os conceitos idealizados para o negócio.
Através de apresentações, vídeos, entrevistas, roteiros, storyboards, mockups e ações, os protótipos de baixa e alta fidelidade podem responder perguntas como “há pessoas dispostas a pagar pelo seu produto?” ou “como é a usabilidade do seu produto?”
Com essas respostas em mãos, determina-se se há viabilidade ou não para evoluir com o empreendimento. Quer saber mais? Solicite um contato e entenda
o que fazemos e como podemos ajudar a modular um protótipo de alta fidelidade para validar uma ideia inovadora.
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