O início da trajetória de uma startup é repleto de etapas fundamentais até o crescimento exponencial. Encontrar uma ideia inovadora, validá-la no mercado e descobrir como alcançar a escalabilidade são os grandes desafios encontrados neste caminho, que também propõe diversos outros, como a captação de investimentos.
Os
investidores anjo são a porta de entrada para o aporte de recursos. Trata-se de um dinheiro essencial para colocar uma ideia à prova, mas a necessidade de investir mais, seja em produto e pessoas ou mesmo em marketing, traz à tona a importância do
Seed Money.
Também conhecido como capital ou investimento semente, é o aporte que auxilia a transição entre a validação e a geração de receita recorrente.
Ou seja, é a injeção necessária para consolidar um modelo de negócio, investir no desenvolvimento da empresa e escalar a operação na busca por indicadores que atendam às expectativas, paguem as contas e possibilitem vislumbrar um futuro brilhante – e lucrativo.
O
Seed Money
também pode ser o peso na balança entre o fracasso e o sucesso na etapa chamada de
Vale da Morte das Startups. Por isso, é indispensável conhecer o conceito, saber como utilizá-lo a seu favor e também onde encontrar.
Acompanhe a leitura para entender o que é o capital semente, a diferença para o investidor anjo e como aproveitar esse tipo de aporte.
Também conhecido como Seed Money ou investimento semente, o capital semente é o aporte financeiro destinado a startups em estágio inicial – validação ou early stage – com valores entre R$500 mil e R$2 milhões.
Trata-se da primeira linha de captação de recursos acima após investimentos anjo e tem como alvo empresas inovadoras que já possuem produtos bem definidos. Visam startups que buscam dinheiro
para entregar potencial de expansão e escalabilidade, e por isso contam com valores mais altos em relação aos investidores anjo.
Entre
os destinos para a verba de capital semente captada, destacam-se fatores como:
Ainda sem conseguir gerar uma receita considerável, os fundadores buscam investidores para cobrir custos da expansão mantendo a estabilidade financeira de uma operação entre a validação e o status de
negócio escalável.
Em troca do dinheiro, geralmente é feito um acordo por uma parte das ações da organização ou troca de participação no retorno financeiro do produto ou serviço.
Na América do Sul, o Softbank deverá liderar os investimentos com
Seed Money em 2022. O gigante do Venture Capital
destinará uma fatia entre US$100 milhões e US$300 milhões para aportar em startups em estágio inicial no continente, segundo o
NeoFeed.
No exterior, o capital semente é uma realidade há alguns anos. Dados do
Crunchbase mostram que mais de 23 mil startups levantaram investimentos
seed entre 2016 e 2020, número maior que as rodadas de Série A, B e C somadas.
Fonte: Crunchbase News
A maior diferença entre os dois tipos de aporte está na fase em que o investimento ocorre e no valor investido.
O investimento anjo é o primeiro passo da captação de uma startup. Ainda na etapa de ideação, faz parte do quadro de recursos que vai viabilizar o MVP e a operação – ainda não lucrativa – até que o modelo de negócio ideal seja encontrado.
Após essa etapa, o
Seed Money entra em cena para auxiliar na consolidação da empresa na busca por mais clientes e novas oportunidades de produtos ou serviços.
Em relação aos valores, o investimento semente gira em torno de R$500 mil a R$2 milhões. Já o investidor anjo costuma aplicar um valor entre R$50 mil e R$500 mil.
O investidor anjo pode ser até mesmo um conhecido ou parente do fundador do negócio. Nesses casos, o que acontece é a venda posterior da parte para investidores maiores.
O capital semente pode fazer os olhos de empreendedores brilharem, mas donos de startups não são os únicos interessados nesse modelo. Para empresas e os fundos de Corporate Venture Capital, Seed Money também é um atrativo a longo prazo.
A Bossanova Investimentos, fundo de micro-venture capital para startups
early-stage, junto a investidores anjo,
levantou R$1 milhão com a rodada pré-seed para a plataforma de gestão de OKRs Bud.
Segundo o cofundador do Bud, Maurício Bueno, os recursos serão usados para “desenvolvimento do produto, marketing e vendas, com uma atenção especial para o Brasil e a Europa”.
A startup já conta com uma carteira de clientes extensa: mais de 3 mil usuários de 20 empresas nacionais. Entre eles, destacam-se corporações como Nívea, Sulamérica e Bosch.
A expectativa é que a base de clientes seja multiplicada em dez vezes, chegando a 30 mil usuários e expandindo para países como Alemanha, Reino Unido e Portugal.
A plataforma de benefícios Caju foi outra a receber um investimento semente. Em 2020, contou com um aporte de R$13 milhões em uma rodada seed, co-liderada pelos fundos de investimento Valor Capital Group e Canary.
Apenas dois anos depois, a startup, que revelou ter alocado os investimentos na ampliação do time de colaboradores, aumento da área de vendas e tecnologia, fechou um novo aporte: R$45 milhões em
sua primeira rodada de Série A.
Os casos de Bud e Caju mostram que o investimento realizado como capital semente
auxilia startups que já contam com um produto consolidado a expandirem rumo à escalabilidade. Em ambos os cenários, o aporte funcionou como fonte de aceleração para aquisição de clientes, melhoria de produtos e expansão da companhia visando o aumento de receitas.
As Venture Builders representam o futuro das startups. Em um cenário cada vez mais competitivo pela atenção dos investidores, destacam-se as empresas que conseguem consolidar a inovação em produtos e serviços de forma sustentável e com perspectivas ambiciosas de crescimento.
Os fundadores encontram obstáculos e armadilhas para alcançar o sucesso. A experiência na criação de novos negócios, neste caso, é o grande diferencial do Venture Building proporcionado por empresas como a
Play Studio.
Através de uma
equipe inovadora e multidisciplinar, metodologias proprietárias e validadas no desenvolvimento de mais de 30 novos empreendimentos, auxiliamos startups desde a estratégia até a captação de investimentos.
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