O que é inovação de produtos? Confira 3 exemplos para entender de vez o conceito
A inovação corporativa nunca foi tão necessária para se manter competitivo frente a tantos concorrentes. Independentemente do setor de atuação, é fácil encontrar novos produtos e serviços inovadores ganhando espaço, principalmente quando são de empresas menores e com maior agilidade para se atualizar. É aí que mora o grande perigo.
Enquanto grandes corporações encontram dificuldades para colocar a
inovação de produto na prática com rapidez, players mais novos o fazem com facilidade.
Os
novos modelos de negócio e a mudança de hábitos de consumo fazem da agilidade um fator cada vez mais fundamental, e a inovação
depende do quanto a companhia consegue se adequar a eles.
Sem
inovação em produtos, a organização corre o risco de cair no ostracismo. A
lição das startups para grandes empresas já se mostrou efetiva em casos como o de Blockbuster e Netflix – falência de uma e crescimento exponencial da outra. Mas até quando as corporações vão ignorar os indícios e realmente começar a pensar no futuro de longo prazo?
É hora de pensar em inovar, criar algo que realmente agregue valor e conquistar o público-alvo, seja aquele que você já atende ou novas possibilidades.
Ao longo deste artigo, vamos
explicar o conceito que envolve a inovação de produtos, apresentar os tipos e alguns exemplos para mostrar a importância desse assunto para as empresas. Acompanhe a leitura.
O que é inovação em produto?
Inovar não é apenas lançar um produto, mas também reestruturá-lo para atender à expectativa – ou gerá-la – de clientes. Inovação de produtos envolve alterar características e transformar a percepção do consumidor perante um bem. Ou seja, trata-se de transformar ou criar.
Quando Steve Jobs apresentou o iPhone, em junho de 2007, o produto era visto por céticos como apenas mais um aparelho celular. Os anos seguintes mostraram que, na verdade, tratava-se de
uma das maiores inovações em produto da história recente.

A transformação proposta pela Apple mudou os hábitos de pessoas em todo o mundo, influenciou concorrentes e contribuiu para que a empresa se tornasse uma das mais valiosas do planeta.
Assim como o iPhone representa uma inovação nos aparelhos celular,
há também exemplos de inovação em produtos clássicos:
- televisões eram em preto e branco e hoje se conectam à internet e possuem até assistentes virtuais de voz;
- relógios serviam apenas para ver as horas, e agora auxiliam no controle da saúde, interações sociais e fazem ligações;
- carros não tinham direção hidráulica, mas hoje já podem ser movidos a eletricidade e se dirigem sozinhos;
- entre outros.
Inovação em produto representa a transformação em diferentes formas e ainda propõe benefícios diversos à companhia. Cabe aos executivos,
gestores de inovação e toda a empresa entender como se aproveitar deles.
Os 5 benefícios ao investir na inovação de produtos
O iPhone da Apple é apenas um dos exemplos em que o produto inovador representou fielmente a principal vantagem buscada por empresas que investem nisso: aumentar receita e vendas. Mas as vantagens vão além.
Há ainda
outros quatro benefícios da inovação em produtos:
- gerar valor de marca: criar produtos que se tornem desejo das pessoas;
- inspirar o futuro da companhia: novos produtos também servem para gerar insights valiosos para direcionar a empresa sobre novos rumos visando o futuro
- reduzir custos: um novo produto pode representar economia em custos e, mesmo assim, conquistar consumidores;
- diminuir riscos: concentrar suas vendas em um produto que depende de uma matéria-prima escassa é um risco que pode ser afastado através da inovação.
3 tipos de inovação de produto: exemplos para se inspirar
Assim como o conceito de inovação, que aponta quatro tipos principais – incremental, radical, disruptiva e arquitetural –, a inovação de produtos é dividida em três categorias. Abaixo, exemplificaremos cada uma delas.
Inovação radical de produto com o primeiro iPhone
O lançamento do iPhone é um dos mais evidentes exemplos de inovação radical de produto. Ao trazer a tecnologia multitouch aos clientes pela primeira vez, revolucionou o mercado e influenciou toda a indústria de aparelhos de celular, que passou a seguir tendências ditadas pela Apple.
Antes dela, Motorola, Nokia e Blackberry eram os líderes de um mercado que avançava para o caminho dos teclados físicos e aparelhos de baixo custo.
Hoje, a companhia fundada por Jobs domina a lista de smartphones mais vendidos no mundo com diferentes modelos de iPhone. Os números falam por si ao questionarmos qual o impacto dessa inovação para a empresa e para o mundo.

Fonte: Counterpoint Technology Market Research – Dezembro, 2021
Inovação incremental de produto com os novos iPhones e Galaxys
A inovação incremental foca no aprimoramento ou atualização de um produto já existente. Ou seja, causa pouco impacto, tem baixo custo e menor complexidade, mas gera valor agregado à companhia e ao consumidor.
A cada ano, uma série de iPhones e Galaxys (linha de smartphones da Samsung) são lançados com alterações de hardware e software, novos tamanhos e até materiais.
Podemos novamente citar a Apple e seus novos modelos de iPhone lançados todos os anos. Adicionar uma câmera, otimizar o processador, tirar o botão e aumentar a tela
são exemplos de inovação incremental de produto praticados pela empresa, assim como diversas outras do mesmo segmento, como a Samsung.
O objetivo principal é manter-se competitivo no mercado sem desenvolver um produto totalmente novo. As necessidades do cliente e seu perfil já estão definidos, e as iniciativas têm foco na redução de custos, ganho de receitas e fidelização do consumidor.

Inovação disruptiva de produto através de Netflix, Spotify e Nubank
O conceito de inovação disruptiva foi criado pelo professor da Universidade de Harvard Clayton M. Christensen e popularizado em 1997 em seu livro O Dilema da Inovação. Sua concepção aborda produzir uma nova solução para produtos já existentes, mudando o mercado ao criar novos hábitos e romper paradigmas.
Para fugir um pouco aos cases da Apple, vamos apresentar
exemplos de inovação disruptiva de produto
de outras duas companhias conhecidas por suas atividades inovadoras: Netflix e Spotify.
Ambos os serviços revolucionaram a maneira como o mundo consome conteúdo audiovisual. Através do modelo de streaming, impactaram diretamente no hábito das pessoas e estão moldando uma nova realidade para a indústria de mídia.
Aqui no Brasil, o Nubank também é um caso claro de inovação disruptiva no segmento financeiro. O primeiro banco 100% online do país eliminou taxas, rompeu a barreira das tradicionais agências bancárias e conquistou o brasileiro.
O banco digital se estrutura em quatro pilares: tecnologia, ciência de dados, design e experiência do cliente. Através deles foi possível apresentar um novo padrão de serviços financeiros, com acessibilidade e praticidade.
Os diferentes tipos podem se sobrepor e até se confundir. Por isso, criamos um artigo completo sobre os
quatro tipos de inovação para empresas para ajudar você a tirar dúvidas e entender mais a fundo cada um deles.

Os snacks da Pic-Me, um exemplo de inovação de produto criado pela Play Studio
Diante de um crescente mercado de snacks naturais e saudáveis, a Play Studio se juntou à Pic-Me para desenhar, desenvolver e colocar mais de 30 produtos, de purês de frutas a chips assados, no mercado.
A
Play
facilitou o processo de desenvolvimento de ideias, validação e modelagem de negócios para colocar essas ideias inovadoras em prática e criar um
case de sucesso ao lado da Pic-Me.
Nosso objetivo é
tirar as melhores ideias do papel e concretizá-las, fazendo com que empresas possam atingir novos nichos e expandir suas atuações. Com expertise, infraestrutura e recursos para fomentar a inovação, possibilitamos que as organizações alcancem seu potencial com soluções ágeis e eficientes.
Quer saber mais? Solicite um contato e fale com um de nossos Venture Builders para descobrir tudo o que a
Play Studio
pode proporcionar para sua empresa.
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