Não são poucos os desafios da inovação em grandes empresas. Seja no Brasil ou em qualquer outro país do mundo, enfrentá-los significa encontrar novas possibilidades, ser disruptivo e encarar as diversas barreiras presentes em uma estrutura organizacional tradicional.
Nesse contexto,
como é possível concorrer com a agilidade e as
ideias inovadoras das startups, que ganham cada vez mais espaço nos diferentes segmentos de mercado?
As
venture builders são um caminho natural para auxiliar corporações a inovar,
criar novos modelos de negócio e descobrir oportunidades. Com elas, também se destacam os profissionais nomeados como
venture leaders.
Diferentemente de um gestor de inovação, que trabalha pelo fomento e a implementação de iniciativas inovadoras dentro das companhias, o venture leader é aquele que lidera um empreendimento.
São
exemplos de intraempreendedorismo, se colocam à frente de projetos e tornam-se peças fundamentais para o desenvolvimento de novos negócios, seja em startups ou junto a corporações.
Mais do que apenas o senso de responsabilidade de um dono de negócio, característica presente nesses profissionais, eles estão
prontos para colocar a mão na massa e tirar ideias do papel.
Ao longo deste artigo, vamos apresentar tudo sobre a posição de venture leaders, como atuam aqui na
Play Studio em projetos de
Corporate Venture Building e como geram valor através da inovação corporativa. Acompanhe a leitura.
O potencial destacado pelas startups ao longo das últimas décadas colocou uma pulga atrás da orelha das grandes companhias. Por isso, um caminho já é visto como prioridade para que organizações tradicionais confrontem as inovações das startups: a criação de novos negócios e startups corporativas.
Não à toa, um estudo realizado pela consultoria
McKinsey aponta que
executivos de corporações colocam o desenvolvimento de negócios como uma de suas três principais prioridades para o crescimento a longo prazo.
É justamente nessa brecha que se encaixam as
corporate venture builders e os venture leaders. O Venture Building é um conceito que envolve a aceleração de startups, mas também já é aplicado às corporações.
Inspiradas pelas ‘fábricas de startups’ – também conhecidas no exterior como
startup studios
– as venture builders corporativas, como a
Play,
levam a inovação a um novo patamar dentro das grandes empresas. E para isso, contam com venture leaders à frente desse ecossistema de inovação.
Desenhar, criar, testar e validar ventures como a Drinksquad – negócio desenvolvido pela Play junto à gigante do setor de bebidas Beam Suntory – é necessário para que o modelo tradicional seja desafiado, e ideias inovadoras floresçam.
O venture leader atua como responsável direto pelo desenvolvimento e sucesso da iniciativa. Seu instinto empreendedor é essencial para atuar em todas as frentes, desde a pesquisa para entender o público consumidor até a criação do produto e a fundamentação de como gerar valor para o cliente.
Não se trata de mágica, mas sim de muito trabalho duro. Novas empresas precisam contar com líderes que atuem na linha de frente na busca por respostas, seja no desenho de sua
estratégia de inovação, seja aplicando as ferramentas necessárias para alcançar os objetivos.
Além disso, esse profissional também precisa saber como acessar os recursos financeiros e intelectuais disponíveis para superar os desafios. Ele assume os conceitos de
inovação organizacional ao mesmo tempo em que trafega pelas complexidades de uma estrutura menos flexível, normalmente encontrada em organizações tradicionais.
As competências profissionais dessa posição dependem das necessidades do negócio naquele momento. No entanto, é indispensável que esse colaborador conte com quatro soft skills, independentemente do segmento do negócio ou seu estágio:
O que citamos como
soft skills também pode ser nomeado como
essential skills – habilidades essenciais – para um venture leader. Mas e as
hard skills?
O lado empreendedor de uma pessoa que quer encontrar problemas para serem resolvidos no mundo é o grande diferencial, mas também é preciso ter
noções financeiras, de análise de dados e de administração para guiar um negócio.
A rotina passa por entender o contexto, planejar o trabalho, executar tarefas diversas, fazer alinhamento com clientes e stakeholders. Também é essencial compreender como fazer análise qualitativa e quantitativa, conduzir workshops de co-criação, apresentar resultados, vender ideias, realizar testes e até colocar uma proposta de valor no ar. Tudo isso faz parte do dia a dia do venture leader.
As
hard skills e o background profissional podem variar. Por isso, não existe uma graduação específica que forme venture leaders, mas é possível encontrar coincidências importantes entre quem atua nessa posição. As formações mais comuns são:
A consultoria de inovação não é algo novo para o ambiente corporativo. Há mais de 30 anos, empresas buscam nesse tipo de parceria a resposta para obstáculos criados pela mudança de comportamento do consumidor, novas tecnologias e desafios do mercado.
O grande contraponto ao modelo de consultoria, porém, é
o principal trunfo de uma atuação colaborativa como a de uma venture builder: fazer parte do processo de inovação transforma apontamentos em gatilhos realizáveis pelos próprios profissionais. Ou seja, mais do que apenas recomendações, os
venture leaders participam, na prática, de cada uma das iniciativas.
Em um contexto que muda cada vez mais rápido, as empresas precisam dessa agilidade. Com um viés estratégico, mas também operacional e tático muito mais próximo do empreendedor, o venture leader entrega exatamente isso”.
Também cabe ao venture leader o domínio do processo de Venture Building. O conhecimento sobre todas as etapas, e como agir em cada uma delas, faz desse profissional um ativo ‘curinga’ que atua em diversas frentes sempre pronto para encontrar a melhor solução para os problemas rotineiros de um novo negócio.
Aqui na
Play, contamos com profissionais capacitados e experientes na criação de novos negócios, desenvolvimento criativo e totalmente aptos para liderar iniciativas como as citadas acima. Quer conhecê-los? Confira
nossa página Sobre Nós e descubra os venture leaders que fazem acontecer todos os dias.
*Rodrigo Bürgers é Managing Partner da Play Studio
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